Cedo, toca o despertador.
A preguiça de um friozinho impede que se levante na hora marcada, mas os compromissos de um novo dia chamam para a batalha rotineira.
No ônibus, apenas alguns trabalhadores e poucos turistas insistentes na bagunça de uma praia sem sol.
Cidade alagada, esgotos transbordando, carros afogados no meio da rua atrapalhando o trânsito, gente apressada, casas e lojas já tomadas pela enchente, água, água e mais água.
Apesar dos imprevistos alguns chegam ao seu destino a tempo. Junto, aparece o sol com seu brilho encantador iluminando e esquentando o dia ainda meio encoberto por nuvens.
E, neste Porto sem estruturas, restam praias desertas, turistas entocados em seus quartos e ruas assustadoramente inundadas, com suas escuras ondas desiludindo moradores e comerciantes.
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ESCRITO POR:
Joana Kerr
Diretora da Abrilhantar desde 2014 e cronista desde os 12 anos, formou-se em Relações Públicas e se profissionalizou em comunicação escrita e storytelling marketing. Atualmente faz uso do seu dom para ajudar pequenas empresas a brilhar com um marketing de conteúdo diferenciado.